quinta-feira, 4 de março de 2010

Shoasis Supersônico

Post para o blog Pitacos Musicais


Por quatro vezes falamos sobre a banda nesse tão recente blog.
A primeira para comentar sobre os melhores álbuns de 2008. Duas outras, falando apenas sobre a possível passagem da banda pelo Brasil e principalmente, por Porto Alegre. A quarta vez foi para confirmar as datas e comemorar a confirmação da vinda da banda para a capital dos pampas.
A quinta postagem só poderia ser para comentar - ou ao menos tentar - o marcante/emocionante/eletrizante/incrível (muitos outros adjetivos caberiam aqui) show da banda mais importante, em inúmeros fatores, do rock atual.
O show de abertura foi da Cachorro Grande, que abriu os quatro shows dos Gallagher e cia. Fato no mínimo marcante na carreira da banda, abrir o show da sua banda favorita, seria algo como se o Oasis fizesse a abertura de um show dos Beatles. Pouca coisa.
A apresentação da Cachorro contou com espiadas de Liam Gallagher, ao fundo do palco, chegando a balançar a cabeça positivamente (gesto raro de ser visto) durante a performance de Helter Skelter pelos gaúchos da Cachorro.
Mas a multidão - cerca de 10 mil pessoas - queria ver o Oasis. Queria ver o Liam lá na frente, gritando palavrões com aquele sotaque britânico. Queria ver o Noel, absolutamente inexpressivo como sempre. O Oasis como sempre foi visto, nunca visto em Porto Alegre.
E viu, e gostou. Como não gostar? Se 20 minutos antes do horário previsto as luzes se apagaram, pegando a plateia de surpresa. Ao som de Fuckin' In The Bushes surgiram os Rock 'N' Roll Stars. O show poderia ter terminado ali, a euforia foi tanta que os ingressos já tinham valido a pena, o que viesse era lucro. Mas um show do Oasis não é pouca coisa, é muita coisa. Veio muito lucro. A performance inteira foi como o previsto: pouca presença de palco, pouca interação com a plateia... O jeito Oasis de se apresentar. Como o próprio Liam já havia dito quando perguntado sobre como seria a passagem por Porto Alegre, foi a melhor de todas as apresentações das quatro no Brasil. O show teve de tudo, nada surpreendente, foi do êxtase em canções como Morning Glory e Cigarettes & Alcohol até momentos emocionantes em Don't Look Back In Anger e na tal Wonderwall, fechando com I Am The Walrus, daquela banda que todo mundo conhece, até o Oasis.
Foi uma passagem digna de Oasis, como todos queriam.
14.05.09

Nenhum comentário:

Postar um comentário